Características Agronômicas:
B brizantha Xaraés MG-5, é utilizada para pastoreio direto e fenação, indicada para gado de corte e de leite, sua altura de manejo na entrada é de 45cm e na saída de 25cm, possui ciclo vegetativo perene, hábito de crescimento touceira, sua altura pode chegar entre 1,1 a 1,6m, apresenta boa digestibilidade e palatabilidade, possui nível de proteína bruta na MS de 10 a 13%, alcança uma produção de matéria seca de 10 a 18%ton/há/ano, possui tolerância média a seca, encharcamento e ao frio, vai bem sem solos de média e alta fertilidade.
DESCRIÇÃO DO PRODUTO
Brachiaria brizantha Xaraés MG-5A cultivar Brachiaria brizantha Xaraés MG-5 , coletada em Burundi. África, foi liberada pela Embrapa em 2003 após 15 anos de avaliações.É uma planta cespitosa, de 1,5 m de altura, folha lanceolada e longa, com poucos pelos e de coloração verde-escura. Os colmos são finos e radicantes nos nós, e as inflorescência são grandes, como espiguetas em uma só fileira.
A cultivar Xaraés é apomítica e penteploíde, com 45 cromossomos. Irregularidades na divisão meiótica reduzem a validade do pólen para, aproximadamente, 79%.
Seus principais atributos positivos são a alta produtividade, especialmente de folhas, a rápida rebrota e o florescimento tardio, prolongado o período de pastejo até o período seco. Além disso, apresenta bom valor nutritivo e alta capacidade de suporte, que resulta em cerca de 20% maior produtividade animal por hectare do que a cultivar Marandú.
Apesar das baixas populações de cigarrinhas consistentemente observadas nas áreas experimentais, a cultivar Xaraés não apresentou nível de resistência desejável às espécies de cigarrinhas Notozulia entreriana e Deois flavopicta em ensaios sob condições controladas.
Tal fato limita sua utilização extensiva em áreas com histórico de problemas com cigarrinhas, sobretudo, onde predominam as do gênero Mahanarva, significativamente mais agressivas que as outras duas.
A cultivar Brachiaria brizantha Xaraés MG-5, mostrou-se tolerante a fungos foliares e de raiz, e possui maior tolerância a solos úmido que a ‘Marandú’. A’ Xaraés’, por ter um florescimento tardio, mostrou-se suscetível à mela-das-sementes.
Essa doença manifesta-se sob condições ambientais de alta umidade e baixa temperatura associadas as frentes frias típicas de outono durante o florescimento e a maturação das sementes.
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